O Brasil atingiu 512 mil casos de dengue em 2024, segundo os dados atualizados pelo Ministério da Saúde nessa terça-feira, 13 de fevereiro. De acordo com o Ministério, o aumento de casos da doença se deve a fatores como a combinação entre o calor excessivo e chuvas intensas e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil.
O Ministério da Saúde já iniciou a distribuição das doses de vacinas da dengue Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda. Segundo o Ministério, nessa primeira etapa serão priorizados os municípios que possuem alta vulnerabilidade e alto índice registrado da doença.
Monte Alegre do Sul, segundo o Departamento de Saúde e Vigilância Sanitária e Epidemiológica, até o momento não houve nenhum registro de caso da doença no Município, porém é necessário reforçar ações de prevenção e combate à dengue.
Na tarde desta quarta-feira, o Prefeito Edson Rodrigo se reuniu com os setores de Saúde, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente, Turismo, Imprensa, Gabinete do Prefeito, Administrativo, Finanças e Procuradoria para discutir a situação e traçar ações que contribuam para deixar Monte Alegre do Sul livre da dengue.
Entre as ações destacam-se:
Saúde: Seguir as diretrizes nacionais do Ministério da Saúde para prevenção e controle de epidemias de dengue, com as devidas visitas e ações através dos agentes de saúde;
Educação: Campanha Institucional em todas as unidades escolares, com a realização de atividades e encaminhamentos aos pais e responsáveis;
Imprensa Oficial: Intensificação de Campanhas Institucionais na Imprensa Oficial e redes sociais oficiais;
Meio Ambiente: Caminhadas e campanhas ecológicas, com coleta de materiais que possam acumular água parada nas principais vias da municipalidade;
Administrativo e Procuradoria: Decreto de criação de um comitê para acompanhamento e monitoramento das ações, bem como possível fixação de multas aos infratores;
Ouvidoria: Maior divulgação em um canal de denúncias e agilidade no encaminhamento a VISA para possíveis diligências e ações;
Consórcios Públicos: requerer ações regionais em virtude da regionalização da saúde, divisas e impactos com possível proliferação da epidemia.