A febre amarela tem deixado a população brasileira em estado de alerta, principalmente devido ao crescente numero de casos na Grande São Paulo, o que leva a mídia a dar mais atenção à doença.
É de conhecimento geral que os casos confirmados de febre amarela são do tipo silvestre. O vírus, sintomas e evolução da doença são exatamente os mesmos. A diferença está nos mosquitos transmissores e na forma de contagio.
A febre amarela silvestre é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem nas matas e na beira dos rios. Por isso há relato de mortes de macacos nas regiões onde o vírus está circulando.
Por outro lado, a febre amarela urbana (transmitida pelo Aedes aegypti) não existe no Brasil desde 1942. Para evitar que a forma urbana do vírus circule, é fundamental combater a proliferação do mosquito, que também transmite dengue, chikungunya e zika, doenças para as quais ainda não há vacina.
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro de casa e perto do homem.
Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do mosquito.
Veja algumas recomendações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS):
- Tampe os tonéis e caixas d’água;
- Mantenha as calhas sempre limpas;
- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
- Mantenha lixeiras bem tampadas;
- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
- Retire água acumulada na área de serviço;
- Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscina;
- Limpe ralos e canaletas externas;
- Atenção com bromélias, babosas e outras plantas que podem acumular água;
- Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas;
- Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.